Ao começar seu segundo período como presidente dos Estados Unidos, Barack Obama sublinhou sua intenção de redefinir o matrimônio para endossar as uniões homossexuais, entre outras importantes mudanças dos valores americanos.

No dia 21 de janeiro, Obama assegurou que o caminho dos Estados Unidos "não está completo" até que as uniões gay sejam "tratadas como qualquer outra na lei".

O presidente reeleito afirmou que o mal chamado "matrimônio gay" é necessário para a igualdade "porque se nós formos verdadeiramente criados iguais, então certamente o amor ao que nos comprometemos um com o outro deve ser igual também".

Em seu segundo discurso inaugural, o presidente promoveu o "matrimônio do mesmo sexo" como um "direito civil fundamental", tais como aqueles pelos quais as mulheres e os afroamericanos lutaram através da história.

Obama assinalou que embora os americanos sempre se uniram por "nossa lealdade a uma ideia" e assegurou que "sempre entendemos que quando os tempos mudam, também nós devemos mudar".

Ao citar frases da Declaração da Independência que afirmam que todos os homens estão "dotados por seu Criador" com os direitos da "vida, liberdade e a busca da felicidade", Obama sublinhou a necessidade de unir "o significado dessas palavras com as realidades de nosso tempo".

No seu argumento, Obama assinalou o progresso que os Estados Unidos obteve nas áreas da escravidão, infra-estrutura e educação. Assim, para seguir esse progresso, disse o presidente, o país deve promover valores culturais tais como o "cuidado dos vulneráveis" e uma aceitação dos "direitos" gay.

No discurso presidencial, realizado exatamente um dia antes do 40º aniversário da sentença Roe vs. Wade, esteve ausente qualquer menção ao aborto. O mandatário tampouco se referiu ao seu controversial mandato abortista do departamento de saúde, que gerou denúncias de mais de 100 entidades católicas em todo o país que processaram a presidência da república pelo ato.

O apoio de Obama ao mal chamado "matrimônio" homossexual foi elogiado pelo lobby gay dos Estados Unidos em maio de 2012, quando pela primeira vez ele expressou seu apoio à agenda deste grupo.

A doutrina católica não aprova o mal chamado "matrimônio" gay porque atenta contra a natureza, sentido e significado do verdadeiro matrimônio, constituído pela união entre um homem e uma mulher, sobre a qual se forma a família.

O Vaticano e os bispos de diversos países do mundo denunciaram que as legislações que pretendem apresentar "modelos alternativos" de vida familiar e conjugal atentam contra a célula nuclear da sociedade.

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