ROMA, 8 de fev de 2013 às 08:42
A Polícia de Kasur, em Punjab (Paquistão), prendeu ontem Shabir Ali, um dos dois muçulmanos acusado de estuprar Fouzia Bibi, a menor cristã de 15 anos, o que foi qualificado pelo advogado da família como “um passo adiante na justiça”.
Embora ainda falte deter o outro culpado, Sher Mohammed; o advogado Mushtaq Gill, da Ong LEAD (Legal Evangelical Association Development), disse à agência Fides que se espera que "depois das investigações policiais, possa começar logo o juízo".
"Esperamos que se realize um processo judicial rápido e transparente para castigar os culpados", acrescentou o advogado, que recordou as pressões que podem exercer as famílias de ambos os muçulmanos, conhecidos por suas influências. Entretanto, ontem um tribunal de primeira instância rechaçou a liberdade sob de fiança para Ali.
Em uma nota enviada ao Fides, Malooka Masih, pai da jovem, recordou que há um ano as mesmas pessoas estupraram Shana, uma menor cristã de 16 anos, “mas seu pai não iniciou nenhuma ação legal por medo e por dor”.
Os membros da família de Shahna, como de Fouzia, trabalham como operários agrícolas na propriedade das famílias dos dois acusados.
Diante destes casos, o advogado Gill recordou que no Paquistão “os cristãos sofrem a humilhação de serem cidadãos de terceira classe”.