SÃO PAULO, 18 de mar de 2005 às 16:17
A Pastoral do Menor, em coordenação com o Padre Júlio Lancelotti, organizou nesta sexta-feira a Via Sacra da Criança e do Adolescente, tradicional procissão que acontece há cerca de 10 anos na cidade de São Paulo, com concentração no Páteo do Colégio, na região central da cidade. O tema desse ano da Via Sacra da Criança e do Adolescente será a Fraternidade e a Paz, e reuniu crianças e adolescentes da periferia.A Via Sacra da Criança e do Adolescente percorre a região central de São Paulo – com início no Páteo do Colégio, seguindo pela rua Libero Badaró, Praça do Patriarca, Largo São Francisco e finalizada na Praça da Sé, onde Dom Cláudio Humes, arcebispo de São Paulo, encerra a atividade.
Segundo indica o Padre Júlio, "Esse ano, a Via Sacra da Criança e do Adolescente busca respostas para a Campanha da Fraternidade – A Paz –, que, sabemos, a única saída para um mundo melhor”.
Durante a Via Sacra houve quatro paradas a mais, voltadas à reconstrução da cidade, através de pedidos para solução dos problemas enfrentados pela sociedade, em locais específicos.
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A primeira delas foi diante da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, no Páteo do Colégio, onde os participantes pediram o reordenamento institucional da Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Na segunda, em frente à Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, as crianças e adolescentes pediram a ampliação dos programas sociais que assegurem a paz na cidade.
Na terceira, as crianças e jovens pediram que seja mantido o Programa do Adolescente-Aprendiz, em frente à Cohab e por úlitmo uma parada na frente do gabinete do prefeito José Serra, onde participantes da Via Sacra da Criança e do Adolescente entregarão propostas a infância e adolescência paulistana, além de cobrar as que foram anunciadas pelo prefeito em campanha.
“Entre as propostas, serão entregues algumas que dizem respeito à imediata implantação de empregos para os jovens, ampliação dos núcleos sócio-educativos como proposta de superação da violência; zerar o déficit nas creches e na educação infantil, além da municipalização das medidas sócio-educativas”, indica padre Júlio.