O Colégio Cardinalício decidiu que seus membros, eleitores e não eleitores, já não falarão mais com os jornalistas, logo depois que cardeais presentes nas congregações gerais filtraram informação à imprensa italiana.

A diretora de meios da Conferência Episcopal dos Estados Unidos, a irmã Mary Ann Walsh, assinalou a respeito que "expressou-se esta preocupação na congregação geral em que se tratou a filtração de procedimentos confidenciais divulgados por jornais italianos".

"Por precaução, os cardeais acordaram não dar mais entrevistas", explicou em uma declaração em 6 de março que foi entregue aos jornalistas que esperavam uma conferência de imprensa com os cardeais americanos Francis George e Theodore McCarrick.

Os cardeais americanos foram os únicos que organizaram conferências de imprensa durante a fase das congregações gerais no período de Sé Vacante. Antes de tomar esta decisão de proteção de silêncio, realizaram-se três rodas de imprensa no Pontifício Colégio Norte-americano em Roma.

Entretanto a razão que gerou esta medida de não dar mais entrevista foi que alguns cardeais italianos divulgaram muita informação à imprensa local. Na manhã de ontem na congregação geral se leram os nomes daqueles que teriam gerado esta decisão dos cardeais.

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