Em uma entrevista concedida ao jornal A Nação, o Prelado fez estas declarações ao reconhecer que, em sua opinião, os católicos diminuem na Costa Rica. “Em todas as paróquias há muita gente trabalhando com a Igreja, mas sim notamos que lhes falta capacitação para lhe responder à sociedade de hoje. Ou nos capacitamos os sacerdotes, bispos e laicos, ou vamos ficar falando sozinhos” e adicionou que “devemos revisar a linguagem que falamos, a aproximação que damos aos problemas, a preparação que damos aos meninos, os jovens e a família”.

 

Dom Barrantes assumiu a Arquidiocese no ano 2002 e prometeu lançar à Igreja “a evangelizar as ruas”. “Os resultados concretos não foram brilhantes nem notórios” reconheceu e acrescentou que “a Igreja teve um processo de inércia, estivemos ancorados em uma Costa Rica rural sem grandes problemas e agora resulta que nos chegam os problemas de uma sociedade urbana onde tudo troca, onde o homem está ocupado em mil coisas”.

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O Arcebispo finalizou a entrevista comentando que embora a maioria de sacerdotes procura às pessoas, existem alguns que “se tornam invisíveis já seja por sua idade, estado de saúde ou caráter, parece que não estão na paróquia e a gente sente um vazio de pastoreio. Isso terá que corrigi-lo”.