VATICANO, 22 de mar de 2005 às 15:33
Em declarações à rede CNN, o Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Agentes Sanitários, Cardeal Javier Lozano Barragán, assegurou que deixar Terri Schiavo morrer de fome "é eutanásia".
Segundo o Cardeal mexicano, a retirada da sonda que a alimenta busca matar diretamente uma pessoa.
Embora a Igreja seja contra manter viva uma pessoa a qualquer preço –especialmente se a intervenção médica prolongar a agonia do paciente– o Vaticano esclareceu que a alimentação e hidratação por via artificial a uma pessoa com dano cerebral não constitui uma terapia agressiva.
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Há um ano, o Papa João Paulo II escreveu que os médicos têm o dever moral de preservar a vida. "A administração de água e alimentação, ainda quando é provida por meios artificiais, sempre representa uma forma natural de preservar a vida, não um procedimento médico", indicou.
Segundo o Cardeal Lozano, "o fim da vida é uma questão que só está nas mãos de Deus. Esta é nossa convicção. Não é algo que deve estar nas mãos de políticos ou médicos, mas apenas nas mãos de Deus".