Muitas pessoas portadoras de deficiências estarão presentes na Jornada Mundial da Juventude Rio2013, para o encontro com o Papa Francisco. Até agora, a organização divulgou o número de 100 peregrinos brasileiros deficientes auditivos, 90 deficientes visuais, 80 com deficiência intelectual e 123 cadeirantes inscritos. Para auxiliar essas pessoas, estão sendo treinados voluntários nacionais e internacionais.

Os cadeirantes que solicitaram o pacote com hospedagem ficarão em Andaraí, Zona Norte do Rio e terão um transporte especial para levá-los aos Atos Centrais, em Copacabana: Missa de abertura, Boas-Vindas ao Papa Francisco e Via-Sacra; e em Guaratiba: Vigília de Oração e Missa de Envio. Eles poderão escolher por ficar na Vigília e voltar para a hospedagem, ir só para a Missa de Envio ou ainda permanecer no local. Já os que não optaram pela hospedagem especial, serão distribuídos pelo mesmo critério que os outros, de acordo com a língua materna.

Em todos os Atos Centrais haverá uma grande estrutura montada para os portadores de deficiência, aos deficientes visais, cerca de 100 aparelhos de áudio-descrição em português serão disponibilizados, uma apresentação geral de cada ato e cardápios em braile, nas lanchonetes dos Atos.

Os peregrinos com deficiência intelectual estarão o tempo todo acompanhados por voluntários que possuem formação para exercer essa função.

Nos momentos de catequese, um único local com tradução simultânea para sete idiomas, será montado para as pessoas com deficiência. Para os surdos, intérpretes auxiliarão na comunicação, considerando que a linguagem de sinais também varia conforme o idioma do país.

Os peregrinos cadeirantes, devidamente inscritos como tal, também terão espaços reservados em todos os Atos Centrais, com banheiros adaptados e voluntários treinados para assisti-los. No Campus Fidei, haverá equipes de mecânicos que ficarão de prontidão caso haja problemas com alguma cadeira de rodas. Já os peregrinos com deficiências auditivas, visuais ou intelectuais serão alocados de acordo com seu país de origem.

Segundo Irmã Graça, do Setor de Hospedagem, há a possibilidade de os cadeirantes que não pediram para ficar no local reservado serem alocados em casas de família, afirmou ainda que, nos locais de catequese, haverá intérpretes para auxiliar na comunicação entre os surdos e os demais, traduzindo tudo o que for informado e ensinado aos ouvintes.

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