MIAMI, 28 de mar de 2005 às 11:36
Todos os caminhos e as esperanças humanas se esgotaram para Terri Schiavo, depois que neste fim de semana a Corte Federal da Flórida rejeitara a última apelação, e o Governador Jeb Bush declarasse que não vai intervir com a força do poder executivo.
“Não estou dizendo que não estamos abertos a qualquer idéia se aparecer. Mas por agora parece que o tempo finalmente se acabou”, disse o advogado dos Schindler, David Gibbs, ao jornal local St. Petersburg Times.
A menos que o Governador Bush se retrate e ordene a conexão da sonda de alimentação, não há nada mais que fazer para salvar a Terri.
Os manifestantes pró-vida participaram da missa no domingo à tarde diante do centro de cuidados para pacientes terminais no Pinellas Park, onde se espera a morte da Terri, e o sacerdote celebrante, o Franciscano Paul O’Donnell, consagrou uma hóstia que lhe seria administrada logo, depois da autorização de seu marido; quem inicialmente tinha rechaçado a petição de que Terri recebesse a Comunhão.
O P. Thaddeus Malanowski, o único autorizado para visitá-la, disse que deu a Terri umas gotas de vinho consagrado; mas que não pôde lhe dar uma partícula de hóstia como no passado, porque sua língua estava muito seca, produto da desidratação.
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O anúncio do sacerdote fez que os militantes prorrompessem em aplausos; e muitos deles começaram a tomar uma atitude hostil com a polícia.
As agressões levaram a irmãos de Terri, Bobby Schindler, a sair e pedir aos manifestantes que mudem de atitude.
“Não vamos resolver o problema hoje sendo presos”; “Podemos trocar as leis, mas não vamos troca-las hoje”, disse Bobby.
A Terri lhe restariam entre quatro e cinco dias de vida. Enquanto isso, os Schindler passam seu tempo em uma loja de presentes, que foi-lhes oferecida para permanecer lá.