O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o pedido do Ministério Público do RJ (MPRJ) de suspender o edital de licitação feito pelo município para a contratação de serviços de saúde para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, que acontecerá de 23 a 28 de julho. A medida ameaçava a realização do evento, obrigando os organizadores a se responsabilizar pela assistência médica, alegando que este era um evento privado.

A decisão judicial foi tomada em primeira instância pela juíza titular da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital, Roseli Nalin, na tarde desta quinta-feira, dia 11, mas ainda cabem recursos. Com isso a prefeitura vai prestar serviços de atendimento médico pré-hospitalar fico e móvel nos Atos Centrais em Copacabana e Guaratiba.

O resultado proferido pela juíza, nos autos da ação civil pública, alega que o pedido do MP-RJ poderia "gerar um cenário de absoluta insegurança e descrédito ao país, além de prejudicar milhares de pessoas que virão ao Rio de Janeiro para participar do evento com a certeza de que haverá serviços destinados a garantir sua saúde".

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já havia se pronunciado confirmando o apoio do município ao evento. “A prefeitura vai disponibilizar todos os serviços públicos necessários para atender bem a essa multidão que aqui está", afirmou durante a passagem dos símbolos da JMJ pelo Palácio da Cidade.

A medida também foi anunciada e comemorada na fan page oficial da Jornada. "Agradecemos todas as orações pela realização da Jornada Mundial da Juventude. Continuemos unidos em oração.?#?SomosJMJ?", escreveu aos internautas.

Entenda melhor o caso: http://acidigital.com/noticia.php?id=25696

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