RIO DE JANEIRO, 16 de jul de 2013 às 16:50
O Arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil), Dom Orani Tempesta, afirmou que os milhares de jovens que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), não virão à nossa cidade "para fazer turismo, vem como peregrinos em busca de um encontro amoroso com Cristo Ressuscitado".
"Este é o espírito da Jornada Mundial da Juventude", afirmou o Prelado em um artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde convidou os jovens a preparar-se espiritualmente para esta peregrinação onde se encontrarão com Cristo junto com o primeiro peregrino, o Papa Francisco.
O Prelado recordou que os católicos "somos chamados a nos arrepender de nossos pecados, procurando deixar de lado tudo aquilo que nos afasta de Deus e da Santa Igreja. A nossa unidade como Igreja fará a diferença nesse momento tão importante de nossa caminhada. Também os que aqui residem podem ter o espírito de peregrino acolhendo os irmãos na fé".
"Como eu sigo Jesus Cristo? Como eu vivo o Evangelho? Esta deve ser a nossa preocupação fundamental nesse itinerário espiritual tanto para os que chegam como para os que acolhem os jovens aqui no Santuário Mundial da Juventude", afirmou.
O Arcebispo do Rio de Janeiro assinalou que "a peregrinação religiosa é uma constante na história da humanidade e da Igreja. É motivada pelo fascínio exercido pelos "lugares santos" ou pela esperança de dar passos em sua caminhada espiritual, ou mesmo para pedir ou agradecer situações existenciais".
Nesse sentido, disse que "quem vem ao Rio de Janeiro é um peregrino que quer se abrir ao Redentor, que do alto do Corcovado está de braços abertos conclamando os peregrinos a irem ao Seu Divino Encontro". "Os santuários são para os peregrinos, em busca de suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver "como Igreja" as formas da oração cristã", acrescentou.
Do mesmo modo, Dom Orani assinalou que neste tempo de "mudança de época", em que os jovens assumem seu profetismo cristão em manifestações pacíficas e com objetivos claros de cidadania, todos nós, como peregrinos, somos chamados a ser "protagonistas de um mundo novo".
"O peregrino leva no seu coração e reparte com os outros a esperança de tempos novos. São frutos e dons que o mundo necessita muito e que cada um que chega como peregrino deverá levar para sua casa. No mundo de hoje, com as violências, guerras, corrupção, maldade, divisão, dependências e frustrações, o peregrino é sinal que em Cristo Ressuscitado, razão única de sua vida a esperança, tem seu fundamento", afirmou.
Finalmente, expressou sua saudação aos peregrinos que estão chegando ao Rio de Janeiro e lhes desejou "uma boa preparação para este espírito de peregrinação que a todos nós deve mover para ir ao encontro do Redentor".
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