RIO DE JANEIRO, 27 de jul de 2013 às 15:43
Após celebrar a Missa na Catedral Metropolitana com membros do clero brasileiro, o Papa Francisco se dirigiu ao Theatro Municipal, onde teve um encontro com representantes da sociedade civil de diversos setores: líderes políticos, intelectuais, diplomatas e artistas.
Um membro da pastoral da juventude, Walmyr Gonçalves da Silva Júnior, de 28 anos, discursou para o Papa, contando um pouco da sua história de vida e expressando suas preocupações com a sociedade e com a juventude brasileira. Walmyr já teve problemas com drogas e hoje é professor de história da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio.
Ao final, 20 pessoas, membros do corpo diplomático e de denominações religiosas cumprimentaram o Papa, representando todos que ali estavam.
Entre eles estava um grupo de índios, vestidos de modo tradicional, que subiram ao palco para receber a benção do Santo Padre, a surpresa veio quando Francisco colocou o cocar em sua cabeça e pousou para fotos.
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Em seu discurso o Papa chamou o Estado a respeitar a presença religiosa em âmbito público e destacou a contribuição que as grandes tradições religiosas provocam na democracia.
“Favorável à pacífica convivência entre religiões diversas é a laicidade do Estado que, sem assumir como própria qualquer posição confessional, respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade, favorecendo as suas expressões concretas”, disse o Pontífice.
E acrescentou: “O outro tem sempre algo para nos dar, desde que saibamos nos aproximar dele com uma atitude aberta e disponível, sem preconceitos. Só assim pode crescer o bom entendimento entre as culturas e as religiões”.
Francisco faz parte da ordem dos Jesuítas, grupo católico que evangelizou os índios durante a colonização.