SANTIAGO, 4 de set de 2013 às 13:59
Ao oferecer a conferência "A Pobreza do Aborto" no Chile, o doutor em Filosofia e acadêmico da Faculdade de Comunicações da Universidade de Navarra, Alejandro Navas, denunciou que "o aborto é hoje a primeira causa de morte no mundo".
O evento se celebrou em 22 de agosto no auditório da Galeria de Patricia Ready em Santiago do Chile e foi organizado pela instituição Foro Republicano.
Entre os participantes, estiveram diversas personalidades e acadêmicos.
Em sua conferência, Navas desenvolveu o conceito do aborto como a principal manifestação de pobreza da sociedade atual, principalmente na realidade europeia.
"A pobreza é carência, privação, escassez do desejado, necessário e imprescindível. Do que o aborto nos priva? Em primeiro lugar nos priva da vida humana. O aborto é hoje a primeira causa de morte no mundo. É por isso que hoje se fala do chamado inverno demográfico na Europa", afirmou.
"Além disso, o aborto empobrece o estado de direito, quer dizer, da segurança e da paz, que o Estado se compromete a resguardar. O aborto equivale ao falecimento do estado de direito, já que impõe a violência e o homicídio, determinando que a criança no ventre, o ser mais débil da sociedade, seja eliminada", assegurou Navas.
O acadêmico, autor do livro "O aborto nos meios de comunicação", explicou que os atuais grupos abortistas procuram fazer uma reengenharia da sociedade; tanto no âmbito antropológico e jurídico, como no biológico, onde se utilizam jogos verbais ou eufemismos. "O aborto não passa sem sequelas, deixa indeléveis feridas na sociedade", comentou.
Finalmente, assinalou que não basta somente procurar evitar o aborto, mas como sociedade, temos a tarefa de prestar ajuda e segurança aos pais que respeitaram o direito à vida de seus filhos e que hoje em dia se veem angustiados pela falta de recursos materiais, mas, sobretudo, de recursos espirituais.
"Não é conveniente ter uma postura simplesmente reativa ante o tema; é importante ajudar às mulheres, e pessoas que optaram pela vida para logo comunicar essas histórias e testemunhos de vida. Isto é muito mais eficaz para mudar o clima de opinião sobre o aborto na sociedade", concluiu.