"Santidade reze pela paz na República Democrática do Congo" (RDC), expressou a Primeira Dama desse país, Marie Olive Lembe Kabilakabange em uma carta que lhe escreveu ao Papa Francisco, e onde também lhe pede visitar o país africano "para dar consolo e esperança a um povo de maioria católica que anseia poder viver em paz e harmonia".

A esposa do presidente da RDC, ao dirigir-se ao Santo Padre diz que "em nome do povo congolês, que represento com humildade, eu gostaria de pedir a Sua Santidade a intercessão de oração por uma paz duradoura" no país.

Na missiva também recorda "as atrocidades de todo tipo sofridas há décadas pela população por causa das múltiplas guerras injustas, localizadas atualmente no leste da RDC, que provocaram enormes perdas de vidas humanas", informou a Agência Fides.

A Coordenação da Sociedade Civil do Norte do Kivu, denunciou a existência de tropas de Uganda na fronteira entre os dois países, nas proximidades de Bunagana e que se teme que estas tropas cruzem a fronteira para apoiar os rebeldes do M23, que já são apoiados pelo exército de Ruanda, e ao parecer também recebem apoio de mercenários eritreus.

Em uma carta enviada à Fides, a Coordenação da Sociedade Civil do Norte do Kivu, afirma que no fim de semana passado, 800 famílias, que até agora não puderam receber ajuda humanitária, fugiram de Rutshuru obrigadas pelos rebeldes.

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