O Presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Renato Martino, disse nesta quinta-feira, pouco antes de saber da morte de Terri Schiavo, que  “assistir inertes às últimas horas de Terri significa ser cúmplices de sua morte”.

Em declarações a Rádio Vaticano, o Cardeal Martino disse em relação à mulher da Florida de 41 anos que morreu hoje, 13 dias depois que um juiz ordenou a desconexão do tubo que a alimentava, explicou que “se trata de uma condenação a morte” e que dada a dúvida existente sobre o estado vital de Terri, “representa um homicídio que é impossível assistir sem converter-se em cúmplice”.

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“A angústia e a agonia de Terri Schiavo, além da possível instrumentalização política, impõe que a humanidade se mova para impedir que se consome a iminente tragédia”, acrescentou.

Segundo o Cardeal a interrupção de mantimentos é “uma injusta condenação a morte de uma inocente por meio de uma das formas mais desumanas e cruéis existentes, a de matar de fome e sede”.