ROMA, 23 de set de 2013 às 11:25
Neste domingo, 22 de setembro, dois extremistas muçulmanos suicidas realizaram atentados consecutivos à Igreja Católica de Todos os Santos, em Peshawar, ao norte do Paquistão, causando a morte de 78 pessoas e pelo menos 130 feridos.
De acordo com as autoridades, este foi o ataque mais grave realizado contra a minoria católica no Paquistão.
Uma facção talibã assumiu o atentado, e ameaçou continuar atacando as minorias religiosas do país até que os Estados Unidos pare com os ataques de drones nas zonas remotas do país.
De acordo com o chefe de Polícia Mohammad Ali Babakhel, "o ataque aconteceu no final da missa", quando os dois terroristas abriram fogo contra os guardas de segurança que vigiavam a igreja, matando um e ferindo o outro.
Depois de brigar com alguns fiéis, um dos terroristas explodiu a primeira bomba, ao ver-se rodeado pela polícia. Ao pouco tempo, no interior da igreja, aconteceu a segunda explosão.
Segundo informações recolhidas pela Europa Press, o atentado tem uma grande carga simbólica para os moradores da cidade porque a Igreja de Todos os Santos é um lugar que representa a harmonia inter-religiosa.
Depois das explosões, dezenas de pessoas saíram às ruas para protestar contra a Polícia por sua incapacidade para impedir os atentados.
Tanto o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, como o presidente Mamnoon Hussein, condenaram energicamente o atentado; outras autoridades provinciais também se pronunciaram à condenação do ataque.