NOVA IORQUE, 24 de set de 2013 às 10:29
Steven Jimenez, um premiado jornalista homossexual, escreveu recentemente "O Livro de Matt" ("The Book of Matt"), onde aponta que Matthew Shepard, um jovem gay assassinado brutalmente e convertido em ícone dos supostos "crimes de ódio" nos Estados Unidos, conhecia os seus assassinos, chegando ao ponto de já ter tido relações sexuais e compartilhado drogas com eles.
Matthew Sheppard foi assassinado em outubro de 1998, aos 22 anos, na cidade de Laramie, estado de Wyoming, chamando a atenção da opinião pública pela violência como foi torturado e assassinado, supostamente por ser homossexual.
Seu caso foi convertido no rosto dos supostos "direitos" da comunidade homossexual nos Estados Unidos e no mundo, assim como da penalização dos "crimes de ódio" contra a comunidade de lésbicas, gay, transexuais e bissexuais (LGTB).
Conforme informa C-FAM, Jimenez "foi a Laramie muitos anos atrás com o propósito de realizar entrevistas para o roteiro de um filme sobre a vida e a morte de Shepard. Quase imediatamente começou a escutar histórias jamais contadas e que contradizem rotundamente a ideia de que Shepard tenha sido assassinado porque era gay".
"No The Book of Matt revela o que as pessoas do povoado sempre souberam: que Shepard estava muito vinculado ao ambiente das drogas em Laramie (ele mesmo pôde ter sido narcotraficante) e, o que é mais importante, conhecia os seus homicidas. Ainda mais: ele e seus assassinos mantinham relações sexuais".
C-FAM recorda que já desde o momento do assassinato do jovem "tiveram algumas pessoas que negaram a história de Shepard".
"A crítica social Camille Paglia escreveu no Salon que Shepard tinha preferência pelo que em inglês se conhece como ‘rough trade’ (prostituição homossexual sádica) e que poderia ter morrido por causa disso. Naquele momento, os detetives sugeriram que a morte provavelmente estava vinculada às drogas mais que a sua homossexualidade. Um segmento da ABC 20/20 vários anos mais tarde analisou essa possibilidade".
"Segundo o livro de Jimenez, Shepard conhecia bem os seus assassinos. No livro se especula que Shepard foi assassinado porque ele tinha uma nova reserva de metanfetamina e que eles a queriam. Na obra também se conta que o principal homicida, Aaron McKinney, estava sob o efeito desta droga e por isso em estado propenso à violência maníaca".
A previsão do lançamento do livro de Jimenez é para o dia 01 de outubro, e C-FAM se pergunta se "esta nova história modificará de alguma maneira aquela predominante que beneficiou tanto o movimento gay?".
"Se Matthew Shepard foi assassinado estritamente por uma questão de drogas por quem em algum momento foi o seu parceiro, como isto influirá na sua condição de mártir na comunidade gay e no mundo em geral, inclusive nas Nações Unidas?", questionam.