ROMA, 8 de out de 2013 às 09:26
O Secretário da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Dom Mariano Crociata, presidiu a Missa para a reabertura do culto, depois de um período de restauração, da catedral de São João de Esmirna (hoje cidade de Ízmir, Turquia).
"Trata-se –escreve L’Osservatore Romano– da igreja mais importante ainda oficial da Turquia asiática e o lugar de culto católico mais importante, enquanto sede do metropolita de rito latino. Sobretudo, a sua reabertura destaca a singular história vivida pela comunidade eclesial de Esmirna".
Na homilia, Dom Crociata lembrou que as raízes da comunidade cristã local "são da idade dos apóstolos e dos padres da Igreja".
Para oferecer o testemunho do "apoio" e da "proximidade" da Igreja italiana ao Arcebispo de Ízmir, Dom Ruggiero Franceschini, e à "pequena comunidade cristã, mártir e em diáspora, que vive na Turquia", os trabalhos de restauração foram inteiramente financiados pela CEI e por alguns benfeitores italianos, que participaram da celebração.
Com o seu estilo neoclássico, a sua construção, 1862 e 1874, contou inclusive com a contribuição do sultão otomano Abdul Aziz. A Igreja de São João foi confiscada pelo governo turco em 1921 e cedida aos militares norte-americanos que a utilizaram por 50 anos. Agora, graças ao impulso do Arcebispo Franceschini, volta a ser patrimônio da comunidade cristã e da cidade de Esmirna e estará acessível a todos.
"A reabertura da catedral –disse o Secretário Geral da CEI– nos leva a redescobrir o significado deste monumento para a fé da Igreja".