MÉXICO, 15 de jun de 2004 às 13:45
O Presidente da Conferência do Episcopado Mexicano (CEM) e Bispo de León, Dom José Guadalupe Martín Rábago, referiu-seà crescente “indústria” do seqüestro no país e lembrou às autoridades que “é o momento de tomar decisões”.
O Prelado alentou a sociedade a unir-se para pedir resultados às autoridades e afirmou que “se deve fazer o necessário para manifestar que estamos fartos disto. Temos que manifestar com claridade. Já basta!”.
O Bispo denunciou que o seqüestro é uma espécie de “indústria perversa” que não é um problema de empresários contra seqüestradores, mas de seqüestradores contra a sociedade em geral.
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“Agora não se seqüestra somente os grandes empresários, há pessoas que são seqüestradas para pedir apenas 15 ou 20 mil pesos e às vezes tiram-lhe a vida por essa quantidade mínima”, advertiu o Prelado e destacou que é a sociedade que tem que reagir e manifestar com claridade às autoridades “que é o momento de tomar decisões”.
“Eu acredito que por detrás de tudo isot o que verdadeiramente podemos descobrir é que dá a indústria do seqüestro nos níveis em que se estão dando no México é porque existe também um gravíssimo problema de impunidade. A impunidade de alguma maneira empurra a que se cometa esta classe de delitos tão graves”, acrescnetou o Prelado.