VATICANO, 19 de nov de 2013 às 13:03
A Congregação para a Evangelização dos Povos rejeitou as "meias verdades e hipóteses" com as quais o jornal italiano "IL Fatto Quotidiano" acusou-a, entre outras coisas, de não pagar impostos por seu patrimônio imobiliário.
"A Congregação de Propaganda Fidei, não poucas vezes, é objeto de atenções nada benévolas e moralistas por parte de um jornal italiano conhecido por seu caráter crítico", advertiu a Congregação em um comunicado em referência a "IL Fatto Quotidiano".
"Faz uns dias, de novo, entre meias verdades e hipóteses, publicou notícias que não correspondem à verdade. Por exemplo, escreveu que sobre o patrimônio imobiliário administrado pela Congregação não se paga o IMU (Imposto Municipal Único sobre os bens imóveis)". Entretanto, afirmou, "seria suficiente ir às autoridades competentes para saber que em 2012 o Dicastério pagou 1,952,000.00 euros, de IMU só em Roma. Do rendimento derivado dos imóveis se pagam os impostos regularmente na Itália".
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Em seu comunicado, a Congregação também recordou que os bens administrados "provêm de doações daqueles que, generosamente, ao longo dos anos, quiseram contribuir com a obra missionária no mundo".
"Como consequência, em Roma a Congregação provê, além do sustento da parte institucional, o sustento da benemérita atividade cultural e formativa da Universidade Pontifícia Urbaniana, do Colégio Pontifício Urbano e de inumeráveis instituições missionárias na África, Ásia, Oceania e América Latina/Caribe. A Universidade Pontifícia Urbaniana, no Ano Acadêmico 2012/2013 acolheu a 1.484 estudantes de mais de cem países; o Colégio Urbano, fundado em 1627, alberga a 160 estudantes dos territórios de missão durante um longo período de formação vocacional e cultural".
Em seu comunicado, a Congregação de Propaganda Fidei termina agradecendo "aos benfeitores, que, com sua ajuda e estima, participam do anúncio do Evangelho e do sustento de numerosas iniciativas educativas, sociais e humanitárias", e recordou que seus balanços "são submetidos anualmente ao controle da Prefeitura para os Assuntos Econômicos da Santa Sé (o equivalente a Corte de Contas, na Itália)".