DENVER, 18 de dez de 2013 às 13:56
Tony Perkins, presidente do Family Research Council (Conselho de Investigação da Família, FRC por suas siglas em inglês), denunciou que uma recente sentença do juiz distrital dos Estados Unidos, Clark Waddoups, que abole a lei contra a poligamia no estado de Utah (Estados Unidos), é consequência da redefinição do matrimônio, ao abrir as portas ao mal chamado "matrimônio" gay.
"Na semana passada, o povo norte-americano testemunhou duas consequências de redefinir o matrimônio: Um boleiro do estado do Colorado corre o risco de ir para a prisão caso se negue a obedecer a uma ordem da corte de preparar um bolo para um ‘matrimônio’ homossexual e agora um juiz federal cita o matrimônio homossexual na sua decisão de abolir a lei de Utah contra a poligamia", disse.
Perkins indicou que "enquanto se dá tempo ao povo americano para continuar experimentando as consequências de redefinir o matrimônio, veremos intensificar-se o debate público sobre estes temas".
"A realidade é que não é muito tarde para mudar o curso do caminho da redefinição do matrimônio, e em seu lugar fortalecer o matrimônio natural e os benefícios que provê às crianças e à sociedade".
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O líder norte-americano pró-família criticou que os "advogados do matrimônio homossexual nos disseram que as pessoas devem ser capazes de ‘casar-se com quem amam’, mas sempre minimizaram a ideia de que isto levaria a legalizar a poligamia, uma prática que com frequência converte em vítimas as mulheres e as crianças".
Tony Perkins assinalou que "através da história, o matrimônio esteve orientado para o futuro, enfocado na próxima geração e nos melhores interesses das crianças. A realidade é que a sociedade precisa de crianças, e as crianças precisam de uma mãe e de um pai".
"De qualquer forma, redefinir o matrimônio para satisfazer os desejos dos casais homossexuais ou polígamos só leva a sociedade para longe do seu interesse público vital e cria um caos social".
Em vez disso, disse Perkins, "devemos trabalhar para restaurar e promover uma cultura saudável do matrimônio, a que maximizará as oportunidades de que uma criança seja criada por uma mãe e um pai".