Embora o testamento oficial do Papa João Paulo II ainda não foi oficialmente dado a conhecer, o jornal Corriere della Sera revelou essa quarta-feira que este não revelaria o nome do Cardeal "in pectore" –"no peito" ou segredo- que o Pontífice nomeou no consistório de 2003.

Segundo o jornal italiano, o testamento, que poderia ser dado a conhecer no Consistório Geral desta quarta-feira, ou um pouco mais adiante, quando tiverem chegado os cardeais, "foi escrito em várias ocasiões sucessivas, em língua polonesa" e, a diferença de muitos dos testamentos dos Papas anteriores, não contém detalhes práticos sobre seu enterro ou seus escritos; mas sim "se trata de uma última mensagem sobre a vida e sobre a morte, sobre a fé e sobre a atualidade do Evangelho nesta mudança de milênios".

O documento, segundo o jornal, é um chamado à humanidade e à Igreja a confiar na eficácia da reconciliação trazida por Jesus Cristo.

O testamento do Papa, sempre segundo o jornal, recebeu-o seu Secretário pessoal, o Arcebispo Stanislaw Dziwisz, quem o entregou ao Camarlengo, o Cardeal Eduardo Martínez Somalo, quem a sua vez dispôs sua tradução ao italiano –e provavelmente outras línguas- ao Substituto da Secretaria de Estado, o Arcebispo Leonardo Sandri

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