Em uma Eucaristia de ação de graças pelo primeiro aniversário de eleição de Jorge Bergoglio como Papa da Igreja, nesta quinta-feira, 13 de março. O arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta, presidiu uma missa na Paróquia Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, e destacou a mensagem de confiança em Deus e de como sempre o Senhor ouve a oração daqueles que se dirigem confiantes a Ele.  
 
O primeiro momento, segundo Dom Orani, pode ser testemunhado na Jornada Mundial da Juventude, realizado no Rio de Janeiro, em julho do ano passado. “Os nossos irmãos que trabalharam na JMJ sabem que uma das primeiras atitudes que tivemos foi a de oração, em especial das congregações contemplativas, para que tudo corresse conforme o plano de Deus”, testemunhou o arcebispo.
 
Segundo ele, na JMJ foi possível ver Deus responder a oração da arquidiocese e agir da Sua maneira. “Programamos de um jeito, mas Deus mudou. Assim vemos como o Senhor vai levando adiante a missão evangelizadora”, partilhou Dom Orani.
 
Ao final da missa, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, réplica da original que está no Santuário de Aparecida (SP), presenteada à Arquidiocese do Rio durante a JMJ, foi entregue por Dom Orani ao Padre Gilvan André da Silva. A imagem está peregrinando por várias comunidades da arquidiocese e irá, também, visitar casas religiosas de dimensão contemplativa do Rio de Janeiro.
 

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Após a missa, Dom Orani atendeu os jornalistas presentes e partilhou o carinho que dedica ao Santo Padre. O arcebispo contou sua experiência de acompanhar o Papa bem de perto por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, sendo testemunha de “coisas que ninguém viu”, como o momento de oração piedosa de Francisco ao sobrevoar o Cristo Redentor.
 
Outro momento com o Santo Padre que marcou Dom Orani foi o amor ele dedicou a cada pessoa que encontrou durante a JMJ Rio2013. “De maneira especial, lembro quando chegava ao Palácio São Joaquim no dia 26 (de julho), uma criança que nem todo mundo conseguiu ver, fotografar ou televisionar, mas que eu pude acompanhar. 
 
Eu ouvi algo daquela criança, que talvez nem ela mesma se recorda. Ela disse assim ao Santo Padre, com as mãos em seu rosto: 'como nós te amamos!' Ela representou toda a humanidade. Disse o que tantas pessoas queriam dizer ao Santo Padre. Aquela criança reproduziu a alegria do povo de Deus. São momentos marcantes que nos ajudam a ver os sinais de Deus em nossa história.”
 
E por esse motivo, afirmou o cardeal, “se o Papa disse que os brasileiros roubaram o seu coração, a recíproca é verdadeira”.