O vaticanista Andrea Tornielli, do jornal italiano La Stampa, destacou a influência ética e moral que teve São João Paulo II nas novas gerações de jovens católicos, que se identificaram com a defesa da vida e da família graças aos ensinamentos do papa polonês.

Em informações recolhidas pela AFP, vários observadores afirmaram que nos 27 anos que duraram seu Pontificado, formou-se o que se conhece como a “geração João Paulo II”, com pessoas comprometidas na vida pública de seus países e na proteção da família e da vida desde a concepção.

Os ensinamentos deste santo tiveram "consequências éticas e morais" sobre os jovens católicos, "essa geração mudou a sua conduta dentro da Igreja", sustentou Tornielli.

Por sua parte, o biógrafo francês Bernard Lecomte destacou a iniciativa do Pontífice de convocar as Jornadas Mundiais da Juventude, iniciadas em Roma em 1984 e continuadas em cidades como Paris, Toronto, Colônia, Sidney, Madri, Manila e a mais recente no Rio de Janeiro.

“A juventude se voltou massivamente para escutar o papa polonês que os convidava a escolher entre o bem e o mal”, afirmou ao recordar a primeira destas jornadas. “Com Wojtyla as novas gerações não se perderam”, indicou.

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