MADRI, 7 de abr de 2005 às 09:58
O Papa João Paulo II “o Grande” dominou durante os últimos dias as manchetes e de quase todos os jornais do mundo, incluindo a mídia dos países árabes e de descendência comunista que dedicaram dezenas de páginas a seu importante legado.
Conforme informou a agência Fides, todos os meios de comunicação orientais seguiram em direto a notícia da morte do Papa, e os jornais dedicaram páginas inteiras de lembrança e de análise ao Santo Padre.
Assim como o jornal Ao-Sharq Ao-Awsat, que assegurou que a morte do Pontífice abrirá as portas do papado a um cardeal latino-americano, o tema da sucessão papal ocupou as páginas do jornal libanês Ao-Safir que titulou “Tristeza no mundo e confusão no Vaticano”
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Por sua parte, jornais israelenses como o Jerusalem Post e Haaretz centraram sua atenção nas futuras relações entre a Igreja e a comunidade hebraica.
Enquanto isso, os matutinos russos recordaram ao João Paulo II, destacando de maneira particular sua influência histórica na queda dos regimes comunistas da Europa. “o Papa jogou um significante papel na queda dos sistemas socialistas”, escreveu o jornal Kommersant que o definiu como um “conservador coerente” que não cedeu às propostas liberais que reclamam o matrimônio dos sacerdotes ou o sacerdócio de mulheres.
Na China o jornal a China Daily dedicou sua primeira página ao desaparecimento do João Paulo II ressaltando seu intenso trabalho pelo mundo.