Na noite de 11 de junho na cidade de Phoenix (Estados Unidos), o Pe. Joseph Terra, de 56 anos que sobreviveu ao ataque e o roubo em que foi assassinado o jovem sacerdote Pe. Kenneth Walker, de 29 anos, assegurou que perdoou seu agressor.

Segundo as autoridades locais que investigaram o incidente, o assassino ingressou na noite de 11 de junho na igreja Missão Mãe da Misericórdia, atacou primeiro o Pe. Terra, golpeando-o várias vezes em diversas partes do corpo, entre elas a cabeça, com uma barra de ferro.

O Pe. Terra tentou defender-se com uma arma que guardava em sua mesa de noite, mas esta foi arrebatada pelo delinquente, e usada para assassinar ao P. Walker, que se tinha aproximado do lugar devido aos ruídos.

Ao escapar, o delinquente roubou um veículo da igreja, que deixou abandonado a quatro blocos de distância.

A polícia local informou ontem que deteve como suspeito de assassinato em primeiro grau a Gary Michael Moram, um criminoso de 54 anos, liberado da prisão em abril deste ano, depois de cumprir uma condenação de cinco anos por esfaquear a um homem durante o roubo a uma casa.

Em declarações recolhidas pelo jornal americano Los Angeles Times, o Pe. Joseph Terra, ainda em cadeira de rodas recuperando-se dos golpes, assegurou sobre seu agressor: “Eu o perdoei”.

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No serviço fúnebre pelo Pe. Kenneth Walker, realizado neste 16 de junho, o Pe. Carl Gismondi, reiterou o chamado à reconciliação e assegurou que “sempre há perdão”.

“É importante para nós recordarmos o homem que cometeu este ato… devemos rezar por ele”, disse.

O Pe. Gismondi sublinhou que “a parte mais dura do catolicismo é rezar por quem nos persegue”.

Por sua parte, o Pe. Eric Flood disse aos assistentes ao serviço fúnebre “o que ele (o Pe. Walker) diria a seu agressor? Certamente é o mesmo conselho que nos daria: Busque a Deus”.

O Pe. Flood remarcou que “o céu ainda é possível” para o assassino do Pe. Walker.