O Papa Francisco se reunirá a partir desta terça-feira pela quinta vez com o Conselho de Cardeais, conhecido como o 'G8 Vaticano', instituído pelo próprio Pontífice para assessorá-lo na reforma da Cúria e no Governo da Igreja universal. As reuniões se celebrarão previsiblemente na Sala Bolonha do Vaticano e durarão três dias, do 1 aos 4 de julho.

O principal objetivo do grupo é o de aconselhar e ajudar o Papa em uma diversidade de assuntos que dizem respeito ao governo de toda a Igreja, o qual exercem tanto a título de Conselheiros como a título pessoal, sendo cada membro livre para levar suas próprias sugestões. Não obstante, os comentários do Conselho são apenas orientativos e a decisão final recai sobre o Pontífice. Neste instante, os cardeais tratam temas como as necessidades de reforma dentro da Cúria Romana e revisar a Constituição apostólica Pastor Bonus.

Na última reunião de 28 a 30 de abril deste ano foi feita a primeira análise da situação dos Pontifícios Conselhos. A Santa Sé informou então que nas reuniões precedentes o Conselho tinha examinado as Congregações da Cúria Romana, e que ia fazer os mesmo com os Pontifícios Conselhos, começando com considerações gerais e mais tarde um por um.

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Além dos oito cardeais, a Santa Sé explicou que assistia regularmente às reuniões o Secretário de estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin e que o Papa participava durante a maior parte do tempo delas, a menos que tivesse outros compromissos de particular importância. A Santa Sé informou também que "o trabalho por fazer ainda é abundante fator pelo qual deve os trabalhos não terminariam ainda este ano, mas no próximo".

Fazem parte do “G8”  o italiano Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O'Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que atua como o coordenador do grupo.