MADRI, 18 de jul de 2014 às 20:33
Depois da confissão da mãe de Thiago Silva, capitão da seleção brasileira de futebol, agora a mãe do craque do Real Madrid, o jogador português Cristiano Ronaldo, confessou que já havia pensado em abortar por causa da pobreza em que vivia, mas graças ao conselho do seu médico continuou com a sua gravidez.
Maria Dolores Aveiro, mãe do popular “CR7”, confessou em sua autobiografia intitulada “Mãe Coragem” que estando angustiada porque não sabia como sustentar economicamente o seu quarto filho, foi procurar o médico para ver como poderia aborta-lo.
Em vez de encontrar apoio no médico, recordou María Dolores, o profissional lhe disse que “de jeito nenhum” a submeteria a um aborto, pois “você tem apenas trinta anos e nenhuma razão física pela qual não possa ter este bebê. Ele será a alegria da casa!”.
Mas ela não se convenceu completamente. Depois da conversa com o médico, uma vizinha aconselhou tomar cerveja preta fervida para estimular o aborto, e ela arriscou, mas não funcionou. Só então veio o pensamento de que era a vontade de Deus, e que essa criança deveria nascer.
Chegada a hora do parto, ao receber o pequeno Cristiano Ronaldo, o médico disse à preocupada Maria Dolores: “Com uns pés como estes, será jogador de futebol!”.
Inspirada por sua admiração pelo então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, Maria Dolores decidiu colocar o nome do seu bebê de “Cristiano Ronaldo”.
A infância do atual craque de futebol esteve cheia de dificuldades econômicas, e seus irmãos mais velhos, Elma, Hugo e Katia, muitas vezes fizeram o papel da mãe, enquanto Maria Dolores trabalhava.
Com o passar dos anos, entretanto, cumpriram-se as palavras com as quais o médico alentava a Maria Dolores nas suas consultas depois do parto: “Alegre se, mulher, este bebê lhe dará muita sorte na vida e muita felicidade!”.
Cristiano Ronaldo foi considerado o melhor jogador de futebol do mundo e foi premiado com a Bola de Ouro da FIFA em 2013.