LIMA, 23 de jul de 2014 às 13:22
Todo dia 23 de julho a Igreja Católica celebra a memória de Santa Brígida, Padroeira da Suécia, fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador, mãe de Santa Catarina da Suécia e proclamada por São João Paulo II, Padroeira da Europa. O Senhor revelou a esta santa mística umas orações com grandes promessas para a conversão e salvação das almas.
O Papa Emérito Bento XVI assinalou em uma audiência geral de 27 de outubro de 2010, ao falar da santa, que sua vida mostra o papel e a dignidade da mulher na Igreja e seu exemplo destaca a importância da oração profunda no caminho para Deus e que se “caracterizava sempre por sua atitude de respeito e de fidelidade integral ao Magistério da Igreja, de modo particular ao Sucessor do Apóstolo Pedro”.
Santa Brígida nasceu em Upsala (Suécia) em 1302, e faleceu em Roma com 70 anos em 23 de julho de 1373, sendo canonizada aos 18 anos de sua morte.
Esposa e mãe de oito filhos, ao ficar viúva decide renunciar a um segundo matrimônio e dedicar-se à oração, à penitência e às obras de caridade. Vendeu o que tinha e ingressou sem a consagração religiosa ao mosteiro cisterciense de Alvastra em seu país natal.
Em suas experiências místicas, recebeu da Santíssima Virgem Maria a devoção diária às Sete Dores, que consiste em rezar sete Ave-Marias diariamente meditando as lágrimas e as dores da Mãe de Deus, prometendo que aqueles que cumprirem tal compromisso, Nossa Senhora concederá paz, dará tudo que lhe peçam sempre e quando não for contrário à vontade de Deus, defenderá as almas do combate espiritual, entre outras promessas.
Por sua parte, o Senhor lhe revelou quinze orações que devem ser rezadas por um ano, acompanhadas também de grandes promessas e das orações por doze anos. Na igreja de São Paulo em Roma, na Capela do Santíssimo Sacramento, encontra-se o Crucifixo Milagroso esculpido por Pierre Cavallini, diante do qual a santa recebeu ajoelhada as orações.