Um tribunal federal dos Estados Unidos sentenciou que a cruz construída depois dos atentados de 11 de setembro na Zona Zero poderá continuar exposta no Museu Nacional e Memorial, pois, segundo o tribunal, não é um símbolo discriminatório, pelo contrário, é “um símbolo da esperança e de natureza histórica”.

A cruz, construída pelos socorristas na zona onde se encontravam as Torres Gêmeas, gerou uma grande polêmica depois da denúncia feita por uma associação de ateus alegando que era um símbolo religioso que discriminava o resto das pessoas não cristãs, conforme informou a rede de televisão norte-americana CNN. A associação pedia que a cruz deixasse de ser exibida no museu dedicado ao atentado de 11 de setembro.

"Com este reconhecimento, um observador pode ver o efeito primário da visualização da cruz da "Zona Zero", em meio de outras centenas de objetos (em sua maioria seculares), que garantem a integridade histórica e não a promoção da religião", indicaram os três juízes do tribunal em sua decisão.

Do mesmo modo, o tribunal rejeitou os argumentos de que a cruz era uma mistura inadmissível de Igreja e Estado.

A cruz de 17 pés (5 metros) de altura foi feita com duas vigas de aço do World Trade Center que ficaram entrecruzadas depois do atentado terrorista que derrubou as torres no dia 11 de setembro de 2001.

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