WASHINGTON DC, 1 de ago de 2014 às 11:23
A organização pró-vida norte-americana, Life Dynamics, denunciou 60 novos casos de clínicas de aborto -entre elas, clínicas da multinacional do aborto Planned Parenthood- que encobriram estupros a menores de idade nos Estados Unidos.
Em seu relatório The Child Pretador Report, Life Dynamics assinalou que “com a informação que temos agora, é simplesmente impossível negar que a Planned Parenthood e que a Federação Nacional do Aborto tenham feito uma decisão consciente de ocultar a exploração sexual de meninas e proteger os homens que cometem estes crimes”.
“Descobrimos uma quantidade absurda de evidências estatísticas mostrando que estas organizações falham em até 90% em relação ao cumprimento da lei do relatório obrigatório”.
Estes dados, indicou o organismo pró-vida, “foram obtidos através de fontes do governo, publicações médicas, investigadores independentes e a própria indústria do aborto”.
Entre os 60 casos está o de Dwayne Bruce Lee, que em 1998, quando tinha 35 anos, começou a abusar sexualmente da filha de sua namorada que tinha 8 anos. “Em 2001, Lee suspeitou que ela pudesse estar grávida e a levou à Planned Parenthood para fazer um teste de gravidez. Quando se descobriu que “Betty” (pseudônimo para a menina) estava com 4 meses de gravidez, Lee a levou a outro lugar para um aborto. Está claro que nem Planned Parenthood nem a clínica de aborto sem nome realizou um relatório, já que Lee continuou estuprando Betty quase diariamente. Parou muitos anos depois quando foi preso por uma violação à sua liberdade condicional em um caso não relacionado”.
Em outro caso, Douglas Wayne Ring, de 47 anos, estuprou uma menina com o pseudônimo de “Wilma” desde que tinha 8 anos até completar 20, ocasionando três gravidezes. “Quando tinha 16 anos, Ring a obrigou a fazer um aborto em um Planned Parenthood na área de Houston. Dado que o abuso sexual continuou por muitos anos depois, é claro que o escritório do Planned Parenthood não realizou um relatório”.
Informes como estes, relacionados com a Planned Parenthood e com outras organizações abortistas dos Estados Unidos somam os 60 recopilados pelo Life Dynamics.
A organização pró-vida realizou também uma pesquisa, na qual ligou para mais de 800 sedes do Planned Parenthood e da Federação Nacional do Aborto. A pessoa que telefonava, fingiu ser uma menor de 13 anos que tinha ficado grávida do seu namorado de 22 anos e que queria fazer um aborto.
Life Dynamics destacou que “em todas as ligações, as idades da menina e de seu namorado ficavam perfeitamente claras. Ficou claro também que a motivação para o aborto foi esconder esta atividade sexual ilícita dos pais da menina e das autoridades”.
“Apesar de muitos destes trabalhadores das clínicas terem dito abertamente à menina que esta situação era ilegal e que deveriam informar ao estado, uma grande maioria rapidamente aceitou esconder esta atividade sexual ilegal”.
Alguns dos trabalhadores, assinalou o relatório, “inclusive treinaram a nossa menina sobre como evitar a detecção, como evitar as leis de participação parental e o que dizer ou não dizer quando chegassem à clínica”.
“Em um número significativo de telefonemas, ela foi alentada a mentir -ou esconder- sobre sua idade ou a de seu namorado, ou a dar nomes falsos”.
Life Dynamics advertiu que “durante estas ligações não foi pouco comum que os representantes do Planned Parenthood ou da Federação nacional do Aborto advertissem à nossa menina que se alguém soubesse sobre esta situação, seu namorado iria para a prisão”.
“Nessas situações, era inequívoco que nossa menina estava sendo instruída para ser mais cuidadosa sobre qual informação ela dava e a quem”.
No seu relatório, Life Dynamics concluiu que “em termos práticos, a indústria do aborto dos Estados Unidos decidiu tornar-se cúmplice pago dos pedófilos e pervertidos sexuais que visam as meninas menores de idade”.
Para ler o relatório completo (em inglês), acesse: http://www.childpredators.com/the-child-predator-report/