A fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre enviou 50 mil euros de ajuda de emergência às vítimas da Faixa de Gaza, a pedido do Patriarca Latino de Jerusalém, Dom Fouad Twal.

"Na Terra Santa, somos uma Igreja que sofre. Por favor, continuem rezando por nós; continuem com a sua solidariedade e sua ajuda. Necessitamos delas mais que nunca", pediu Dom Twal.

Além disso, o responsável pela Faixa de Gaza no Patriarcado e bispo auxiliar William Shomali, explicou que "a situação humanitária em Gaza é muito ruim" e pede à AIS "sua oração em prol do cessar fogo e da paz" e pede também  ajuda para os pobres e os feridos de guerra.

A ajuda irá destinada às necessidades mais urgentes, que segundo o Patriarcado são o atendimento médico de emergência às vítimas da guerra. Atualmente, os feridos estão sendo tratados tanto em hospitais de Gaza como de fora da Faixa, como o hospital católico Sant Joseph, em Jerusalém. Os centros médicos cristãos em Gaza também precisam de ajuda imediata, especialmente para financiar combustível para manter os geradores de eletricidade.

Também será necessária a reparação de centros cristãos em Gaza como a escola católica Sagrada Família, onde estão acolhidos atualmente 1.000 deslocados, e que tem que ser consertada antes que possa voltar a entrar em funcionamento. Do mesmo modo, a ajuda da AIS permitirá consertar as casas de cristãos que ficaram destruídas.

A comunidade cristã de Gaza conta com 1.300 cristãos, dos quais aproximadamente 170 pertencem à Igreja católica romana. Tanto a Igreja católica como a ortodoxa acolheram deslocados muçulmanos em seus edifícios.

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