A morte e a migração forçada fazem parte do drama sofrido pelas famílias iraquianas às mãos do Estado Islâmico (ISIS), e frente a este cenário a Igreja se converteu no refúgio, a “família das famílias” para estas pessoas, afirmaram os bispos reunidos na Nona Congregação do Sínodo das Famílias.

Em conferência de imprensa em 10 de outubro, informou-se que nas exposições “se recordaram as dificuldades que vivem as famílias do Oriente Médio, em particular do Iraque”, pois “os numerosos conflitos repercutem gravemente na família, desagregada pela morte dos seus membros, obrigada a emigrar em busca de um lugar seguro para viver, privada de futuro para os jovens, enquanto os idosos estão abandonados a si mesmos”.

“A unidade da família cristã no Oriente Médio está profundamente sacudida e este fato afeta também a coesão social e nacional dos países da região. Diante destes cenários dramáticos, a Igreja representa um refúgio seguro, uma ‘família das famílias’ que oferece consolo e esperança. E também é necessário preparar os casais casados para serem ‘mediadores’ de paz e reconciliação”, expressaram.

Nesta sexta-feira a Santa Sé divulgou a mensagem dos padres sinodais na qual expressam a sua proximidade aos cristãos perseguidos e às outras minorias agredidas pelo Estado Islâmico, e também exortaram a comunidade internacional a restabelecer a convivência pacífica no Oriente Médio.
 

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