Martina Purdy era até pouco tempo atrás uma das mais importantes correspondentes de política da maior rede de notícias do Reino Unido, a BBC; porém, depois de 25 anos de carreira como jornalista decidiu entrar no convento das Irmãs da Adoração, uma congregação de religiosas contemplativas.

Purdy, natural da Irlanda do Norte, agradeceu em sua conta do Twitter os 25 anos que exerceu como jornalista -15 deles na BBC-. “Foi uma profissão imensamente gratificante e estou muito agradecida por todo o apoio que tive nestes anos dos meus colegas, família, contatos e amigos”, expressou.

“Sei que muita gente não entenderá esta decisão. Não foi uma decisão tomada superficialmente, e sim com grande amor e alegria. Peço que rezem por mim, pois embarco neste caminho com humildade, fé e confiança”, manifestou a jornalista.

Purdy, que foi fotografada há pouco tempo junto com umas religiosas indo para a missa na Catedral de São Pedro, em Belfast, compartilhou que se trata de “uma decisão muito pessoal” e por isso pede aos meios de comunicação que respeitem a sua privacidade e da congregação religiosa que a acolhe, e indicou que não fará outro comentário público.

Por sua parte, o diretor da BBC na Irlanda do Norte, Peter Johnston, disse que estavam muito tristes por perder a Purdy de sua equipe de jornalistas políticos. Entretanto, desejou-lhe o “melhor na nova direção que escolheu para sua vida”.

Do mesmo modo, a chefe de informações, Kathleen Carragher, destacou o talento profissional da ex-jornalista, “vamos sentir saudades da sua inteligência e sabedoria”, e também desejou que corra tudo bem na sua decisão de seguir a vocação religiosa.

Martina Purdy nasceu em Belfast, mas foi criada no Canadá. Uniu-se à BBC da Irlanda do Norte em 1999 depois de trabalhar em um jornal.

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