ROMA, 23 de out de 2014 às 14:22
O grupo “Antibalaka” nasceu em Bangui (República Centro-africana) para proteger a população da guerra no país que já leva um ano e meio. Porém, agora se dirigiu contra a mesma população.
“está cometendo saques e estupros, e nos obrigou a fechar as escolas em Galabadja e Damala”, advertem os salesianos que trabalham na zona.
Ambas as obras decidiram abrir as portas das escolas às crianças e jovens, para que não perdessem mais horas de formação. “Ir para a escola lhes ajudava a ter uma rotina, hábitos e esquecer a violência em que vivem”, explicam os salesianos em uma nota enviada à agência vaticana Fides.
“Há barricadas nas ruas, assim como muitas armas em circulação e as pessoas não saem de suas casas por medo”.
Atualmente as missões salesianas em Bangui acolhem mais de 1.400 pessoas deslocadas pelo conflito. A violência desencadeada nos últimos dias impede aos religiosos de saírem da missão e não podem chegar nem mesmo as ajudas humanitárias.
Desde o início da crise fugiram de suas casas mais de um milhão de pessoas; mais de 3.500 crianças foram obrigadas a se unir a grupos armados e mais de 2,6 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária urgente.