O Papa Francisco reiterou nesta quarta-feira a sua profunda preocupação pelos milhares de doentes do vírus ebola –a grande maioria na África ocidental-, e fez novamente um apelo à comunidade internacional para que faça “todo o esforço possível” para acabar com este vírus e aliviar os sofrimentos das populações afetadas.

“Diante do agravamento da epidemia de ebola, desejo expressar a minha profunda preocupação por esta implacável doença que está se propagando especialmente no continente africano, sobretudo entre as populações mais carentes”, assinalou diante dos milhares de peregrinos reunidos na Praça São Pedro.

“Estou próximo, com o meu carinho e minhas orações, das pessoas contagiadas, dos médicos, enfermeiros, voluntários, institutos religiosos e associações que se dedicam heroicamente na assistência a estes irmãos e irmãs doentes”.

Do mesmo modo, renovou seu chamado “para que a Comunidade Internacional coloque na prática todos os esforços para debelar este vírus, aliviando concretamente as dificuldades e os sofrimentos de quem está sendo duramente atingido. Convido a rezar por eles e por todos os que perderam a vida”.

Os três países mais afetados pelo ebola são Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três na África ocidental. Além de outros casos isolados na Espanha, Estados Unidos e Mali.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o momento a pior epidemia do ebola na história já registrou mais de dez mil pessoas contagiadas, das quais mais de 4.900 faleceram.

Entre os falecidos estão os religiosos George Combey e Patrick Nshamdze, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus, e a irmã Chantal Pascaline; os três do Hospital São José em Monrovia (Libéria).

O sacerdote espanhol Miguel Pajares e a religiosa Juliana Bonoha, natural de Guiné também morreram por causa do vírus.
 

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