MADRI, 17 de jun de 2004 às 16:06
O porta-voz e secretário geral da Conferência Espiscopal Espanhola (CEE), Pe Juan Antonio Martínez Camino, disse que "possivelmente a polícia e a lei não sejam suficientes” para resolver o problema da violência contra as mulheres, posto que a raiz do problema está na configuração e formaçãoda consciência.
Durante a coletiva de imprensa na reunião da Comissão Permanente da CEE reunida em Madri durante os dois últimos dias, o sacerdote disse que o problema da violência contra as mulheres é de grande escala e as leis devem adequar-se para que o problema seja prevenido.
“Possivelmente a polícia e a lei não sejam sufientes para um assunto que toca a intimidade e a relação pessoal entre os cidadãos", disse o porta-voz, indicando que a raiz do problema está na configuração da consciência, de que se espera das relações conjugais e matrimoniais e como as pessoas se preparam para isso.
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"O que significa o compromisso matrimonial e conjugal não se soluciona com leis nem com determinações judiciais ou policiais apenas. Aí trata a Igreja de dar sua contribuição específica para que família e o matrimônio sejam um âmbito de paz e de fazer possível a convivência e a educação dos futuros cidadãos", precisou o secretário geral da CEE.
"Não sei se a família é o âmbito mais cuidadoso para as crianças, mas é o único âmbito em que eles estão no qual devem ser trazidos ao mundo e educados. Se a família está em uma situação de certa crise, os filhos, como parte mais frágil, são os que sofrem mais as conseqüências da instabilidade", concluiu o porta-voz episcopal.