ROMA, 3 de dez de 2014 às 10:29
Algumas igrejas de Mossul foram transformadas em cadeias pelos jihadistas do Estado Islâmico (ISIS), que ditam a lei na cidade, que outrora foi um dos povoados cristãos mais efervescentes do norte do Iraque. Hoje os cristãos em Mossul estão praticamente extintos.
Assim indicou em nota a agência vaticana Fides com informação de fontes locais citadas por www.ankawa.com afirmando que nos últimos dias alguns presos foram transferidos à antiga igreja caldéia da Imaculada, na parte oriental da cidade, depois que a prisão de Badush foi destruída.
Fontes locais referem além à agência vaticana Fides que o mosteiro de São Giorgio, pertencente à Ordem antoniana de São Ormisda dos caldeus, também foi transformado em lugar de prisioneiros. Existe ainda o temor de que nos locais do monastério as mulheres estejam sofrendo violência sexual.
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Na segunda-feira 24 de novembro, os terroristas do Estado Islâmico tinham recorrido aos explosivos para causar danos ao convento das irmãs caldéias do Sagrado Coração, anteriormente ocupado e usado como alojamento e base logística.
“Os jihadistas do Califado –refere a Fides Rebwar Audish Apóia, Procurador da Ordem antoniana de São Ormisda dos Caldeus– ocuparam as igrejas, incluindo as mais antigas”.
“Entre as preocupações que nos afligem, encontra-se o temor de que em uma possível ofensiva militar para a libertação de Mosul considere-se as igrejas como alvos, pois se converteram em bases logísticas dos terroristas. E, obviamente, a destruição destas antigas igrejas seria um dano irreparável e uma grande perda”, explica.