Por Martha Calderón
ROMA, 14 de jan de 2015 às 10:55
O Sri Lanka tem aproximadamente 20 milhões de habitantes e está tendo a bênção de receber a visita do Papa Francisco. Nesta, que é sua primeira viagem a esta nação, canonizou o primeiro santo deste país, o sacerdote e missionário José Vaz. Assim como ele, uma grande quantidade de jovens querem servir o Senhor na Igreja Católica, cujos membros são apenas 6,1% da população total.
Em declarações ao grupo ACI na cidade de Roma (Itália), o sacerdote Prashad Harshan oriundo do Sri Lanka explicou que anualmente entre 50 e 60 novos presbíteros são ordenados para servir os fiéis católicos, em um país de maioria budista, onde mais de 70 por cento professa esta religião.
Este sacerdote da Arquidiocese de Colombo, que está estudando na Pontifícia Universidade da Santa Cruz em Roma, comenta que seu país conta com uma “Igreja eficaz e em crescimento”.
O Pe. Harshan recordou ainda que no Sri Lanka existem “12 dioceses, uma Arquidiocese, 16 bispos, 13 seminários menores e mais de 10 seminários e congregações”. “Há muitas vocações, a Igreja do Sri Lanka é pequena em números, mas é uma Igreja viva”, acrescentou.
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Depois de comentar que em sua Arquidiocese conta-se com mais de 420 sacerdotes, o presbítero disse ao grupo ACI que a visita do Santo Padre ao seu país, a segunda nação da Ásia que visita em seu pontificado, “é um lindo gesto de solidariedade ao percorrer seu caminho de Roma e um pouco muito importante”.
“Os líderes religiosos veem as autoridades da Igreja com respeito”, indicou, pois Ela tem um papel muito importante na sociedade pois “introduziu uma linguagem de reconciliação” através de diversas atividades como as de caráter cultural.
"No país amam o Papa Francisco", concluiu o sacerdote cingalês.
