ROMA, 12 de fev de 2015 às 10:00
“Queridos doentes sintam-se sempre apoiados pela oração da Igreja”, disse ontem o Papa Francisco por ocasião do Dia Mundial do Doente. Apresentamos abaixo alguns dados que confirmam o que o Santo Padre disse e que mostram que a Igreja não acompanha apenas com palavras, mas também com ações concretas.
Segundo os últimos dados do “Anuário Estatístico da Igreja”, publicados pela Agência Fides em outubro do 2014, os Institutos de Saúde, de assistência e de beneficência administrados pela Igreja no mundo são no total 115.352.
Nestes centros há 5.167 hospitais, a maioria na África e América; 17.322 postos de saúde, a maior parte na África, América e Ásia; 648 leprosários distribuídos principalmente na Ásia e África; 15.699 casas para idosos, doentes crônicos e pessoas com deficiências, em sua maioria na Europa e América.
Deste modo, a Igreja atende 10.124 orfanatos, principalmente na Ásia e América; 11.596 creches, a maioria na América e Ásia; 14.744 consultórios matrimoniais distribuídos em grande parte na América e Europa; 3.663 centros de educação ou reeducação social e 36.389 instituições de outro tipo.
Por outro lado, é importante ressaltar a ajuda que a Igreja ofereceu nos últimos anos diante das terríveis epidemias, como a do ebola.
Segundo o documento publicado pelo “Pontifício Conselho Justiça e Paz”, no começo de janeiro deste ano, a Santa Sé expressou a sua admiração pelas “Igrejas Católicas locais do Guiné, Libéria e Serra Leoa por sua rápida resposta à crise causada pelo ebola”.
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Ressaltou também que “para potencializar ainda mais os seus esforços e como resposta concreta à epidemia, a Santa Sé oferece uma contribuição econômica”.
O documento do “Pontifício Conselho Justiça e Paz” abordou também de maneira breve a situação das instituições e congregações católicas que estão ajudando nesses países, como os Irmãos de São João de Deus, que perderam alguns de seus membros.
Além disso assinalou que enquanto alguns membros da Igreja estão chamados a servir como “médicos do corpo”, outros, por sua vez, recebem o chamado para servir como “médicos da alma”.
Esta missão, destacou a mensagem, “compreende a oração, a orientação espiritual e a administração dos sacramentos”. Assim, “em resposta ao desafio do ebola, o papel da Igreja é o de preservar e promover a esperança em meio ao medo e ao abandono”.
Por último, o documento enumerou algumas das instituições que lutam contra esta doença e que estão ajudando os afetados, entre elas Cáritas Internacional.