ROMA, 25 de fev de 2015 às 15:32
Nove de cada dez pais de família estão presentes no nascimento de seus filhos na Itália, conforme assinala um relatório do Ministério da Saúde que explica algumas das cifras relacionadas à natalidade em um país onde as pessoas têm cada vez menos filhos.
Conforme indica o Décimo Relatório do Ministério da Saúde sobre os nascimentos na Itália, baseado nas cifras de 2011 analisadas pelo Escritório de Estatística, 90,6 por cento dos pais está no nascimento de seus filhos, em 8,15 por cento dos casos acompanha um familiar distinto e em 1,26 por cento outra pessoa de confiança.
O relatório também assinala que em geral, as italianas escolhem dar à luz em hospitais públicos em 88 por cento dos casos, enquanto os centros de saúde privado acolhem a 11,9 por cento de grávidas.
Em total, quase 20 por cento dos partos são de mães não italianas. A idade média para as italianas que dão à luz é de 32,6 anos e a média para as não italianas é de 29,4.
A taxa de mortalidade, assinala a agência Ansa, em 2011 foi de 3,01 por cada mil nascidos vivos.
Outro dado que mostra o relatório é que somente 1,43 por cento das gravidezes são resultado da fecundação artificial.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Um país que está “morrendo”
A taxa de nascimentos na Itália tem caído aos seus níveis mais baixos desde a fundação do estado atual em 1861. O número de nascimentos por cada mil pessoas é agora de 8,4; muito diferente dos 38,3 que era o número há 150 anos.
No ano passado, indicam as cifras, nasceram 509 mil crianças, 5 mil a menos que em 2013.
Com relação a este fato, a Ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, assinalou que “estamos em uma situação na qual as pessoas que morrem não estão sendo substituídas por recém-nascidos”.
Lorenzin precisou que “isso significa que somos um país que está morrendo. Esta situação tem enormes implicâncias para todos os setores: a economia, a sociedade, a saúde, as pensões, só para dar alguns exemplos”.
Os imigrantes, que atualmente chegam a cinco milhões em uma população total de 60 milhões, também estão tendo menos filhos. A média baixou a 1,9 crianças por mulher, a mais baixa dos últimos cinco anos.