Episcopados europeus elogiam eleição de Bento XVI

REDAÇÃO CENTRAL, 20 de abr de 2005 às 14:37

Diversos episcopados e bispos europeus expressaram sua profunda alegria pela eleição de Bento XVI como novo Pontífice.

Os bispos compatriotas do agora Santo Padre, reunidos na Conferência Episcopal Alemã, emitiram um comunicado assinado por seu presidente Cardeal Karl Lehmann e Bispo de Mainz, no qual assinalaram que é uma feliz coincidência que a eleição, "depois de tantos anos" de um Papa alemão se produza pouco antes de 8 de maio, quando completará o 60º aniversário da capitulação da Alemanha nazista.

No comunicado, os bispos indicaram também que a eleição de Bento XVI "é uma amostra importante da volta definitiva da Alemanha à comunidade mundial dos povos, que se reflete também na Igreja Católica".

O documento também recordou que o Santo Padre é um dos poucos teólogos do Concílio Vaticano II ainda vivos e que por isso "não pode haver dúvidas" a respeito de seu compromisso com o ecumenismo e o diálogo entre as religiões.

Por sua vez, a Conferência Episcopal Suíça (CES) expressou sua alegria pela eleição do Cardeal Joseph Ratzinger como Pontífice e rogou a Deus "para que os caminhos da unidade dos cristãos sigam convergindo".

A CES expressou também sua esperança em que Bento XVI siga a via ecumênica e que a convergência da unidade cristã se produza "na confissão da fé comum em Jesus Cristo".

Do mesmo modo, o Cardeal suíço Georges Cottier afirmou que Bento XVI é "um homem de grande simplicidade" e adicionou que "se fazem muitas caricaturas de Joseph Ratzinger, mas não correspondem à realidade".

Por outro lado, o Arcebispo de Armagh (Irlanda), Dom. Sejam Brady, declarou que a eleição do novo Papa "não é só uma fonte de grande alegria e de esperança para os católicos de todo o mundo, mas também é importante acontecimento para a família mundial dos seres humanos".

O Arcebispo de Burdeaux e presidente da Conferência Episcopal Francesa, Dom. Jean-Pierre Ricard, afirmou que o novo Pontífice é "extremamente preciso, agudo sobre a doutrina" e como Papa "estará aberto ao diálogo" e disse dele que é além disso um homem "tímido, sorridente, caloroso e atento".