WASHINGTON DC, 19 de mar de 2015 às 14:56
Um escritor homossexual admitiu publicamente através de um dos sites mais populares dos Estados Unidos que o lobby gay desenvolve e executa há anos uma estratégia para doutrinar as crianças e conseguir que adotem a agenda LGBTQ (lésbicas, gay, bissexuais, transexuais e ‘queer’).
Bergman, uma transexual que se apresenta como "escritor, educador, narrador e língua solta", publicou um artigo no site HuffingtonPost.com chamado “vim para doutrinar os seus filhos na minha agenda LGBTQ (e não estou nem um pouquinho envergonhado)”.
Em seu artigo, de 7 de março deste ano, a mulher transexual recordou que ao começar o seu ativismo gay, aos 16 anos, seus mentores lhe ensinaram que deveria refutar rapidamente qualquer acusação de doutrinação.
“Aprendi dos meus mentores ativistas que as acusações de doutrinação e recrutamento eram muito más, e supostamente eu deveria refuta-las rapidamente” alegando que o único que fazia era “oferecer um ponto de vista alternativo”.
Entretanto, decidiu admitir que “estou aqui para te dizer: Todas essas vezes que disse que não estava doutrinando ninguém com as minhas crenças sobre as pessoas gays e lésbicas, e bissexuais e transexuais e ‘queer’ era uma mentira”.
Durante seus 25 anos de ativismo gay, confessou Bergman, “estive em uma permanente campanha para tentar mudar as ideias das pessoas”.
A meta dos ativistas homossexuais como ela, disse, é convencer às pessoas de simpatizarem com eles, “inclusive se isso vai contra a forma como interpreta os ensinamentos de sua religião”.
Para Bergman, o trabalho dos ativistas homossexuais como ela é fazer que as pessoas, “especialmente as crianças, pensem diferente do que pensam agora sobre um tema”.
A ativista transexual indicou que está terminando nestes dias uma série de livros para crianças que apresenta, como famílias felizes, menores homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.
“Há seis livros, e são racial e etnicamente diversos, com muitas meninas e mulheres fazendo coisas bonitas, páginas e páginas de crianças expressando as suas próprias identidades em formas divertidas e pacíficas”, descreveu.
Por que doutrinar as crianças através de livros? Bergman explica a razão primitiva para reeducar os menores em sua agenda gay.
“Como podemos falar de forma mais efetiva para as crianças? Através de histórias”, indicou, destacando que “não foi difícil para mim entender que as crianças que entendem a mensagem (…) podem com efeito levá-la para a sua vida adulta”.
Para Bergman, se seu desejo de “remodelar o mundo” e reeducar as crianças “faz dele um doutrinador, eu o aceito. Sejamos honestos. Não estou nem sequer um pouco arrependido”.