VATICANO, 12 de abr de 2015 às 13:51
Depois da Missa pelo centenário do martírio armênio com a proclamação de São Gregorio de Narek como novo Doutor da Igreja, o Papa Francisco rezou o Regina Coeli da janela do estudo do Palácio Apostólico.
Em uma manhã ensolarada, milhares de peregrinos foram até a Praça de São Pedro para escutar no Segundo Domingo de Páscoa, Festa da Divina Misericórdia, as palavras do Santo Padre.
O Pontífice falou do Evangelho deste domingo, no qual Jesus aparece aos discípulos e, nesta ocasião, estava presente São Tomé. “Jesus volta a apresentar-se no meio deles e se dirige rapidamente a Tomé, convidando-o a tocar as feridas de suas mãos e de seu lado. Vai de encontro à sua incredulidade, para que, através dos sinais da paixão, possa chegar à plenitude da fé pascal”.
O Papa falou de Santo Tomé, quem “não está satisfeito e busca, tem a intenção de ver por si mesmo, quer ter uma experiência pessoal”.
“Depois das resistências iniciais e as inquietudes, ao final ele também chega a acreditar”. Enquanto,
Francisco explicou que “ao contato salvífico com as chagas do Ressuscitado, Tomé manifesta seus as próprias feridas, suas próprias lacerações, a própria humilhação”. “Se encontra frente a um Messias cheio de doçura, de misericórdia, de ternura” e “reencontrado o contato pessoal com a amabilidade e a misericordiosa paciência de Cristo, Tomé compreendeu o significado profundo de sua Ressurreição e, intimamente transformado, declara sua fé cheia e total nele exclamando: ‘meu senhor e meu Deus!”.
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O Pontífice disse que o mesmo que ocorreu a São Tomé “acontece com muitos de nós”. Por isso, “neste segundo Domingo de Páscoa somos convidados a contemplar nas chagas do Ressuscitado a Divina Misericórdia, que supera cada limite humano e resplandece sobre a escuridão do mal e o pecado”.
“Um tempo intenso e prolongado para acolher a imensa riqueza do amor misericordioso de Deus será o próximo Jubileu Extraordinário da Misericórdia, cuja Bula de convocatória promulguei ontem pela tarde na Basílica de São Pedro”, recordou.
O Papa pediu dirigir o olhar ao Senhor e à Virgem Mãe, para que “nos ajude a ser misericordiosos com os outros como Jesus o é conosco”.
Por último, dirigiu uma cordial saudação aos fiéis das Igrejas do Oriente, que, segundo seu calendário, “celebram hoje a Santa Páscoa”. “Me uno à sua alegria pelo anúncio de Cristo Ressuscitado”.
Francisco agradeceu ainda por todas as mensagens que recebeu nestes dias, provindas de todo o mundo, desejando-lhe uma feliz Páscoa.