“Filhos são o dom supremo do matrimônio”, afirmou o sacerdote que é sodalício no Movimento de Vida Cristã de São Paulo, padre Andrés Echavarría Machado. Ele reforçou que os casais cristãos precisam estar abertos à geração de vida e devem entender a missão divina que abraçaram. 

“É no contexto de um matrimônio que se dá a única situação ordinária e verdadeiramente adequada para a criação e educação dos filhos. Eles têm direito a uma família estável e completa, e isto, por sua vez, requer a estabilidade da união conjugal”, disse.

Padre Andrés reforçou que o fato da geração de vida no casamento ser fundamental, não significa que cada ato sexual deve ser realizado pretendendo-se a fecundação, pois também é necessário para o fortalecimento do vínculo de amor.

“O casal deve estar aberto à possibilidade da vida. O marido tem que se dirigir ao ato sexual tendo em seu coração a expressão ‘eu poderia me converter em pai’ e a esposa tem que levar em seu coração a expressão ‘eu poderia me converter em mãe’. O ato sexual começa a desvirtuar-se ou não se vive plenamente se existir nos esposos o medo de uma gravidez. Esta experiência é mais comum do que se crê, e por isso deve-se trabalhar, apoiados na confiança em Deus, na conversão pessoal, na disposição interior, na análise das situações que se consideram impedimentos para ter filhos em determinado momento, mas que talvez à luz de uma verdadeira valorização, caem por seu próprio peso”, afirmou.

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Em seu artigo, o sacerdote reforça que, segundo o plano de Deus, filhos nunca devem ser evitados, mas sim planejados, por meio de métodos eficazes e naturais de Planejamento Familiar.

“É necessário levar em consideração que Deus pôs um ritmo de fecundidade na mulher com uma intenção inteligente e providencial. Ele considera e convida os esposos a fazer uso desse ritmo natural para espaçar os nascimentos. Hoje, os métodos naturais estão muito bem estudados e dirigidos e podem ser vividos e aplicados com muito bons resultados”, reforçou.