VATICANO, 6 de mai de 2015 às 13:34
Na sua catequese desta quarta-feira, 06, o Santo Padre falou sobre a beleza do matrimônio como um sacramento que cria uma nova comunidade familiar que edifica a Igreja e pediu aos esposos que e o amor entre os cônjuges é imagem do amor entre Cristo e a Igreja.
O Santo Padre afirmou que os esposos são chamados a viver a radicalidade de um amor que, iluminado pela fé, restabelece a reciprocidade da entrega e dedicação segundo o projeto original de Deus para a humanidade.
“O marido – diz Paulo – deve amar a mulher “como o próprio corpo”; amá-la como Cristo “amou a sua Igreja e se deu a si próprio por ela”. Mas vocês maridos que estais aqui presentes compreendeis isto? Amar a própria mulher como Cristo ama a Igreja. Isto não é uma brincadeira, é sério!”
Recordando as palavras de S. Paulo, o Santo Padre afirmou que “o matrimônio é um grande ato de fé e de amor que testemunha a coragem de acreditar na beleza do ato criador de Deus e de viver aquele amor que leva a andar sempre mais além de si próprio e para além da própria família.”
A Igreja participa plenamente na história de cada casal cristão – disse ainda o Papa – alegra-se com os seus êxitos e sofre com os seus fracassos. Isto é assim porque os esposos participam na missão da Igreja justamente enquanto esposos, dando testemunho da sua fidelidade corajosa à graça deste sacramento.
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“Por isso digo aos recém-casados que são corajosos, porque é preciso coragem para amar-se como Cristo amou a Igreja".
“São Paulo tem razão: trata-se de um grande mistério! Homens e mulheres, suficientemente corajosos para levar este tesouro nos vasos de barro da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para o mundo. Deus os abençoe mil vezes por isso!”
Nas saudações em italiano o Papa Francisco recordou que nos próximos dias serão celebrados os 70 anos do final da II Guerra Mundial. E afirmou:
“Confio a Maria Rainha da Paz os votos de que a sociedade aprenda com os erros do passado e que diante dos conflitos atuais que estão dilacerando algumas regiões do mundo, todos os responsáveis civis se empenhem na busca do bem comum e na promoção da cultura da paz.”