HAVANA, 20 de mai de 2015 às 17:06
No último domingo, 17 de maio, 60 mulheres membros do grupo Damas de Branco e outros 30 opositores pacíficos foram repreendidos depois de participar da Missa na Igreja de Santa Rita, em Havana (Cuba), denunciou a divergente Martha Beatriz Torre em sua conta de Twitter.
Segundo informaram diversos meios de comunicação, entre as mulheres detidas estava a líder das Damas de Branco, Berta Soler; seu esposo e ex-prisioneiro do chamado Grupo dos 75, Ángel Moya; o diretor de Estado de Sats, Antonio Rodiles, e o jornalista Yuri Roca.
Segundo informou o Jornal de Cuba, a opositora Ailer González denunciou que os agentes da Segurança do Estado deslocaram um expressivo grupo de policiais também em domingos anteriores.
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González indicou que “várias Damas de Branco foram maltratadas durante a sua detenção E os ativistas que acompanhavam as mulheres foram violentamente presos e transportados em caminhões policiais e em carros protegidos ao Vivac, um centro de processamento penitenciário.
Para concluir, o líder da União Patriótica de Cuba (UNPACU), Daniel Ferrer, denunciou também que em Santiago de Cuba foram detidas 13 membros da organização feminina ‘Cidadãs pela Democracia’, quando voltavam do Santuário da Virgem da Caridade do Cobre.