VATICANO, 21 de mai de 2015 às 11:19
Ao terminar a Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco dirigiu novamente a atenção sobre o tema dos cristãos perseguidos do Oriente Médio e os diferentes conflitos que acontecem nessa região do mundo, e pediu “acabar com este crime inaceitável”.
No final da Audiência, anunciou uma iniciativa da Conferência Episcopal Italiana a ser realizada nas paróquias durante a Vigília de Pentecostes neste sábado 23 de maio. “A proposta é que nas dioceses (…) recordemos tantos irmãos e irmãs exilados ou assassinados somente pelo fato de serem cristãos. São mártires”, explicou o Santo Padre.
“Desejo que esse momento de oração acrescente a consciência de que a liberdade religiosa é um direito humano intransferível, sensibilizar os fiéis sobre o drama dos cristãos perseguidos em nosso tempo e acabar com este crime inaceitável”, declarou o Pontífice.
Além disso, ao terminar a Audiência Geral na Praça de São Pedro, se dirigiu aos peregrinos de língua árabe, de maneira especial aos provenientes da Palestina e Terra Santa e disse: “O Santo Padre tem um amor especial por vocês, e me aproximo através da oração para que a paz reine em sua terra”.
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No último domingo, o Papa Francisco canonizou em Roma duas Beatas palestinas, as religiosas Maria Alfonsina Danil Ghattas, fundadora da Congregação das Irmãs do Santíssimo Rosário de Jerusalém e Maria de Jesus Crucificado, religiosa professa da Ordem das Carmelitas Descalças; as primeiras santas de Terra Santa de língua árabe.
No dia seguinte, na segunda-feira, o Pontífice recebeu na Sala Clementina as religiosas Carmelitas de Belém do Oriente Médio e as Irmãs do Santíssimo Rosário e exortou: “Rezem às novas santas palestinas pedindo pela paz na Terra Santa, pelos cristãos perseguidos pelos fundamentalistas e pelo “terrorismo branco”.
“Dou-lhes uma missão: rezem às duas novas santas palestinas pela paz em sua terra, para que se acabe esta guerra interminável e haja paz entre os povos. E rezem pelos cristãos perseguidos, expulsos de suas casas, da sua terra e também pela ‘perseguição de luvas brancas’ -a perseguição e o ‘terrorismo branco’- também pelo ‘terrorismo de luvas brancas’. Está escondido, mas existe! Rezem muito pela paz”, concluiu na segunda-feira o Santo Padre.