O Papa Francisco visitará no dia 10 de julho a prisão de Palmasola (Santa Cruz), como parte da sua visita apostólica à Bolívia. Esta visita será “um acontecimento significativo que indica a missão pastoral do Pontífice, atento aos problemas dos prisioneiros”, afirmou o P. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.

O Centro de Reabilitação Santa Cruz “Palmasola”, conhecido como “povo prisão”, é a prisão mais superlotada e conflitiva do país, abriga 5 mil detentos, a grande maioria sem uma sentença definitiva. Ante a visita do Santo Padre, as autoridades iniciaram há algumas semanas um plano para descongestionar este centro penitenciário.

Em declarações difundidas nesta quarta-feira pelo jornal boliviano ‘El Deber’, o porta-voz vaticano assinalou: “A visita apostólica a esta prisão marcará um ‘acontecimento significativo’, uma grande expressão da visão que o Papa Francisco tem acerca do seu ministério, da atenção que deve prestar a todas as pessoas da sociedade, aos que sofrem e àqueles que estão passando por uma situação difícil”.

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Nesse sentido, o Pe. Federico Lombardi assinalou que “o Papa Francisco sempre foi muito atento com os problemas dos prisioneiros. Alguns dias após a sua eleição, na primeira Quinta-feira Santa do seu Pontificado, visitou a prisão dos jovens (em Roma), foi impressionante”.

“O Santo Padre também visitou prisões de outras cidades da Itália. Quando foi ao Rio do Janeiro, teve um encontro com jovens prisioneiros. Isto demonstra sua grande preocupação pelos que estão passando por esta situação e seu desejo de ajudar a uma renovação das pessoas – mesmo que estejam em condições muito difíceis – este desejo está no fundo do seu coração”, concluiu o Pe. Lombardi.