Como é a educação nas escolas católicas da Palestina na Terra Santa?

ROMA, 16 de jul de 2015 às 15:35

As crianças da Palestina não somente têm recursos, mas muita vontade de aprender. Nas oito escolas do Patriarcado Latino de Jerusalém, espalhadas pelos territórios palestinos, as provas finais deste ano demonstraram excelentes resultados, confirmando a excelência do trabalho educativo.

Conforme informou a agência vaticano Fides, “estes resultados representam um incentivo eficaz para continuar com entusiasmo a missão da educação em benefício dos jovens palestinos, nesta época tão difícil e incerta”.

As oito escolas que educam os estudantes cristãos e muçulmanos, estão situadas em Ramallah, Zababdeh, Taybeh, Beit Jala, Beit Sahour, Birzeit, Nablus e Gaza, e nelas completaram as provas com êxito 237 estudantes de um total de 252.

Segundo os dados facilitados pelos órgãos oficiais do Patriarcado Latino, durante este ano nas escolas de Ramallah, Taybeh, Gaza e Naplusa, registrou-se 100 por cento dos aprovados no exame de graduação, enquanto que a percentagem em Zababdeh foi de 92 por cento, no Birzeit de 91 por cento, no Beit Sahour de 89 por cento, e no Beit Jala de 88 por cento.

O Patriarcado Latino de Jerusalém, com o apoio dos Cavalheiros do Santo Sepulcro, está dedicando energias e recursos para relançar e descobrir a vocação e os objetivos que impulsionam o sistema das escolas patriarcais desde sua criação, há mais de 160 anos.

Aos professores e ao pessoal das escolas do Patriarcado lhes confiou a trabalho de estudar novas propostas para construir um melhor ambiente educativo ao serviço dos estudantes, o que é para eles um ponto de referência por exemplo, na sua vida cotidiana ou inclusive fora das classes.

O Patriarcado insistiu muito no aumento do estudo de idiomas e, em particular, no programa de reforma da língua inglesa. Além disso, ofereceram ajuda psicológica aos jovens afetados pelo conflito palestino-israelense que ocorreu no começo do século XX.