WASHINGTON DC, 31 de jul de 2015 às 11:30
Políticos americanos recorreram às redes sociais para criticar a diferente cobertura dos meios que recebeu a morte de um leão na África e os abortos e o tráfico de órgãos de bebês executado pela multinacional Planned Parenthood.
A morte do leão conhecido como “Cecil” do Zimbábue, localizado no sul da África, despertou uma onda de indignação nas redes sociais, pois era uma importante atração para os turistas no Parque Nacional Hwange. Walter Palmer, um dentista americano costumava caçar com arco e flecha, caçou o leão depois de pagar 50 mil dólares para "garantir uma caça legal".
Por outra parte, grandes diretivas da Planned Parenthood – a maior multinacional abortista do mundo – foram gravadas através de uma câmera escondida negociando valores entre 30 e 100 dólares pela venda de órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações. Cerca de dez estados do país e o Congresso dos Estados Unidos iniciaram investigações sobre esta organização abortista.
A maior parte da imprensa americana procurou primeiramente silenciar as denúncias contra a Planned Parenthood e posteriormente tentou defender a multinacional pró-aborto.
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O senador americano Marco Rubio, no dia 29 de julho, através do Twitter manifestou sua crítica pela diferente cobertura entre o caso da morte do leão africano e o caso do negócio da Planned Parenthood.
“Olhem todo este escândalo por um leão morto, mas onde está o escândalo pelos bebês mortos na Planned Parenthood”, escreveu Marco Rubio.
Em menos de um dia, a publicação superou os 3 mil e 100 retuits e aproximadamente 3 mil e 200 favoritos.
“O fato de que muitas pessoas na imprensa nacional estejam mais preocupadas com o leão Cecil do que com a Planned Parenthood matando bebês e recolhendo seus órgãos é inadmissível”, declarou o ex-governador do estado de Arkansas Mike Huckabee.